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O que é skate longboard?


model - Surf one Robert August II
O skate surgiu no final do sec. XIX, nos EUA, quando algumas crianças resolveram  se divertir retirando as rodinhas dos patins e as encaixando em tábuas de madeira. Porém, a invenção da molecada era considerada apenas um brinquedo, assim como a scooter (uma espécie de patinete da época), e não tinha nada a ver com o esporte que conhecemos hoje.

A partir de 1959, o carrinho passou a ser fabricado em escala industrial e se tornou mania entre as crianças americanas. E não demorou muito para que os surfistas da Califórnia percebessem que aquele brinquedinho despretensioso poderia ser uma ótima alternativa nos dias com poucos swells, mudando o conceito que se tinha sobre o skate na época, que chegou a ser apelidado de “sidewalk surf” (surf de calçada). 
Um tempo depois, o esporte se popularizou e surgiram vários tipos de decks com formatos e tamanhos diferentes, inclusive os skates com mais de 40 polegadas, que são os chamados longboards.



O longboard se divide nas seguintes modalidades:


Classic- Como o próprio nome diz, está modalidade é a mais clássica do longboard. Suas manobras consistem em caminhar sobre o shape enquanto se realiza curvas e cavadas estilosas ao longo da ladeira.
Caracterizado por sua estética vintage, inspirado no surf dos anos 1950 e 1960, o longboard classic deve medir a partir de 50 polegadas e o atleta pode praticá-lo de tênnis ou com os pés descansos, assim como também pode escolher se utiliza lixa no shape ou não. (essas escolhas ficam a critério de cada praticante).


Leonardo "Amendoin" - Two foot nouse weelie




Downhill speed - Trata-se de uma corrida sobre skates em alta velocidade, chegando a atingir mais de 80 km por hora. Assim como a mega rampa, é considerada uma das modalidades mais perigosas do skate, fazendo com que seja necessário utilizar um tipo de equipamento especial, como o macacão de couro e o capacete fechado.

Ricardo Max Tonniges -Kako Max 

Downhill Slide – consiste em descer as ladeiras em alta velocidade, efetuando diversas variações de slides com ou sem as mãos no chão. Devido à constante velocidade e a agressividade das manobras, o Downhill Slide é considerado uma das modalidades mais radicais do skate. 

Obs. A modalidade também é muito praticada com  semi-longs ou com skates menores (skatinho). 


Jorge Bruno - tail slide

Longboard Park (Banks, street, mini-ramp e vertical)

Banks – é uma variação do bowl, mas sem paredes laterais tão íngremes, e com altura média de 2,50 m. A sua prática consiste em deslizar nas transições do banks até o coping (cano de ferro), dando aéreos e efetuando manobras de borda.

Street – da mesma forma que o Street praticado com o “skatinho”, a modalidade consiste em fazer manobras para superar obstáculos, como corrimãos, escadarias, caixotes etc.

Mini-ramp – é uma variação do half -pipe, mas sem paredes verticais e com altura geralmente até 2,50 m. Assim como o Banks, a modalidade consiste em realizar manobras de borda e aéreos.

Vertical – inspirado no skate de piscina dos anos 1970, o vertical é praticado em uma estrutura de concreto ou madeira em formato de half-pipe (em U) ou bowl (bacia), contendo nas laterais uma parede vertical com 90º de inclinação e com no mínimo 3,50 m de altura. O Vert consiste em deslizar com skate pela transição do half,  realizando manobras aéreas ou nas bordas.

 Obs: De acordo com as regras da confederação nacional de skate (CBSK), o bowl não está incluso na divisão de sub-modalidades do longboard.


Mario Neto - frontside

Freeride – consiste em descer ladeiras realizando diversas variações de slides. Nesta modalidade também é possível ver outros tipos de manobras em velocidade, como o shove it, varial etc.


Lucas Inke

Freestyle   Consiste em  realizar manobras no solo flat  sem obstáculos. Cada vez mais comum entre os longboarders, essa modalidade é uma prova de que é possível fazer manobras mais técnicas também com shapes maiores. O Freestyle pode ser praticado tanto com os boards tradicionais (com tail e nouse) quanto com os simétricos ou retos; 


Dancing – trata-se de uma variação da modalidade Freestyle, onde o praticante deve seguir um trajeto realizando manobras e uma série de passos sobre o board, que se  assemelham muito com uma dança – daí o nome dancing;


Cruising – esse tipo de prática não possui regras e é totalmente despretensiosa. Ou seja, consiste em utilizar o board apenas para se locomover ou  simplesmente se divertir.



Fontes:
Livro: "Cidade e a Tribo Skatista" de Leonardo Brandão
www.longbrasil.com.br
www.skatecuriosidade.com




























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