Com o título, australiano alcançou o mesmo número de vitórias que Kelly Slater e Mark Richards em Bells e somou vinte vitórias no WCT, igualando-se a Andy Irons
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| Mick Fanning (Foto: Kelly Cestari / WSL) |
O tricampeão mundial Mick Fanning conquistou, ontem, 09, na Austrália, o seu quarto título, e o segundo consecutivo, do Rip Curl Pro Bells Beach, chegando ao mesmo número de conquistas de Kelly Slater e Mark Richards, ambos quatro vezes campeões da etapa australiana. E o aussie não só ficou entre os maiores campeões de Bells, junto com Kelly e Mark, como também chegou a marca histórica de vinte vitórias em etapas do WCT, igualando-se a Andy Irons, já falecido.
O australiano Mick Fanning mais uma vez levou a melhor em Bell Beach. O aussie tricampeão mundial não se cansa de badalar o tradicional sino de Bells, pico que costuma frequentar desde criança e com o qual ele, depois de grande, como surfista profissional, tem mantido uma relação especial, comemorando já quatro títulos da etapa (2001, 2012, 2014 e 2015), marca atingida somente por Kelly Slater e Mark Richards. Contudo, esse não foi o único feito histórico conquistado por Fanning, que, ao vencer o brasileiro Adriano de Souza na grande final, somou vinte vitórias no World Tour, empatando com o também tricampeão campeão mundial Andy Irons, que faleceu em 2010, aos 32 anos.
“Eu nunca me imaginei estar em uma categoria com o MR (Mark Richards), o Kelly Slater e o Andy Irons. Esses caras são meus heróis. O MR é um deus, o Kelly é um rei e o Andy é para sempre. Isto é incrível para mim”, disse Mick Fanning. “Bells é um lugar especial para mim, eu vinha aqui assistir esse campeonato desde criança e o apoio da multidão aqui é sempre fantástico. Toda vez que eu remo lá pra fora só quero fazer o meu melhor, mas é um evento muito difícil”. Declarou Mick Fanning à WLS.
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| Mick Fanning e Adriano de Souza (Foto: Kelly Cestari / WSL) |
No entanto, as marcas alcançadas por Mick Fanning não foram nada fáceis de serem realizadas, sobretudo porque seu adversário foi Adriano de Souza, vencedor de Bells Beach em 2013. Com ondas regulares, só um pouco melhores que as que se formaram em Snapper Rocks, na etapa anterior, Fanning e Mineirinho travaram um duelo bem equilibrado. Os dois finalistas tiveram um desempenho parecido, igualmente técnico e incisivo, em suas respectivas séries, tanto que a disputa foi definida matematicamente, pois ambos os surfistas somaram 15.27 pontos. E, de acordo com as regras da competição, quando há um empate, o critério usado para define o vencedor é a maior nota conquistada durante toda a bateria, que, no caso, foi dada ao australiano: um 8.17, conquistado pelo aussie em uma boa onda, na qual ele executou fortes rasgadas, em diversas direções, aproveitando muito bem toda a área surfável.
Atuação dos brasileiros
Diferente de Adriano de Souza, que por muito pouco não colocou suas mãos no sino de Bells Beach novamente, os outros representantes brazucas não conseguiram passar das quartas de final: Gabriel Medina, responsável por despachar Kelly Slater na fase inicial, foi derrotado por Mineirinho; Já Toledo, que agora divide a liderança do ranking mundial com Mick Fannning, com 15.200 pontos, foi derrotado pelo americano Nat Young. O outro brasileiro Jadson André foi vencido pelo campeão Fanning na quinta fase, ficando em nono lugar.
Feminino
Entre as mulheres do mundial, a havaiana Carrisa Moore dominou mais uma vez as ondas de Bells e conquistou o terceiro título consecutivo da etapa. A tricampeã ganhou a final contra a australiana Stephanie Gilmore por 14.00 a 13,27. A brasileira Silvana Lima ficou entre os destaque da competição mais uma vez por conseguir um nota dez na bateria, assim como fez na primeira etapa, em Snapper Rocks. A cearense ganhou a nota máxima na primeira fase, mas não conseguiu bons resultados em outras oportunidades. Agora, Silvana ocupa o oitavo lugar no ranking junto com a havaiana Coco Ho, com 8.500.
Fonte: wslsouthamerica.com
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